sexta-feira, 2 de abril de 2010

O menino catador de papel - Padre Marcelo Rossi

 
MENSAGEM E TERÇO BIZANTINO


MENSAGEM


O menino catador de papel


Certa vez, André (menino) catador de papel, realizando seu trabalho diário pelas ruas da cidade, chegou a um

estabelecimento muito bonito e grande, repleto de pessoas bem vestidas e pensou consigo:

- Aqui deve com certeza haver muitas caixas vazias.

Após o expediente voltarei para falar com o dono para pedi-las a fim de que possa vendê-las.

Quando o comércio fechou, o menino voltou à loja e viu um senhor muito alinhado na porta despedindo-se

dos visitantes.

Aproximando-se, disse:

- Senhor posso falar com o dono da loja?

- Sou eu mesmo. O que você quer? - respondeu desconfiado o empresário.

- Gostaria de saber se o senhor poderia dar-me aquelas caixas para eu vendê-las.

O empresário, com raiva, jogou fora o menino aos gritos, ameaçando chamar pela polícia, pois não tolerava

pedintes em sua loja.

O garoto apanhou seu carrinho de papel e saiu, resignado e muito triste.

Porém, alguns metros adiante ouviu gemidos muito fortes vindos da loja.

Correu até lá e encontrou o empresário caído no chão, acometido por um enfarto do miocárdio.

O menino clamou por ajuda, mas ninguém o escutou.

Então, desocupou seu carrinho de papel e com muita dificuldade colocou aquele quase moribundo dentro do carrinho.

Correu até o hospital mais próximo e a vida do empresário foi salva.

Dias depois, o menino passava em frente à loja e o empresário foi ao seu encontro:

- Meu jovem venha cá. Hoje quero que você vá até minha casa para eu lhe agradecer pelo que fez por mim.

O menino foi recebido com um grande banquete como gesto de agradecimento.

Após a sobremesa, o empresário chamou-o até um galpão onde encontravam-se iates, carros importados e outras

riquezas, todas embaladas em grandes caixas.

Disse ao garoto:

- Escolha o que você quiser deste galpão.

- Qualquer coisa mesmo? – perguntou-lhe o menino.

- Sim.

O menino pensou, pensou e disse...

- Eu quero as caixas que estão envolvendo tudo o que está no barracão.

O empresário, não compreendendo, satisfez seu pedido.

Passados dez anos, o empresário encontrou o menino, agora um jovem bem arrumado e aparentando estar muito

bem de vida.

O empresário, que ficara intrigado com o desejo do garoto na época, perguntou-lhe nesta oportunidade:

- Por que você não escolheu um iate ou carro ou outro objeto valioso?

O menino respondeu-lhe:

Amados, escutem a resposta do menino André.

- Porque para a meta que eu havia traçado para a minha vida, as caixas garantiriam o meu futuro.

Meu sucesso dependia da minha dignidade e da minha força de vontade.

Amados hoje é um dia Santo, Sexta - feira da Paixão.

A maior recompensa que podemos receber é o necessário para conquistarmos o sucesso na vida.

Deus deixou de presente a nós o amor que possuímos, cultive, mas Ele morreu na Cruz para dar a você a

verdadeira dignidade que o levará a Evangelizar!!!!!!!!!!!




TERÇO BIZANTINO.


TERÇO BIZANTINO - SEMANA SANTA


Terço Bizantino, uma oração simples que chega ao céu.


( SEXTO DIA )


Terço Bizantino em Vídeo. Assistir


Terço Bizantino em Áudio. Ouvir
 

***
Ouça a Benção do Padre Marcelo Rossi. Ouvir

Amados,Abençoe-vos o Deus Todo-Poderoso o Pai † e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Paz e bem! Fique com Deus, e Evangelizem!

Padre Marcelo Rossi

São Francisco de Paula - Santo do Dia

São Francisco de Paula

2 de Abril


São Francisco de Paula Nasceu na cidade de Paula, na Calábria, em 1416. Recebeu este nome devido a devoção de seus pais a São Francisco de Assis. Em sinal de gratidão a uma cura recebida por intercessão do santo, viveu um tempo no Convento Franciscano.

Amor a Deus e ao próximo marcaram sua história, e seu lema pessoal era a caridade.

Depois de sair do convento, foi em peregrinação com seus pais para Roma, e ali descobriu seu chamado a vida eremítica. Ficou na Itália, em uma região distante, dedicando-se à vida de oração e penitência. Um homem da caridade, em comunhão com as dores da humanidade e da Igreja.

Muitos descobriram sua santidade e iam até ele pedir conselhos. Alguns desses descobriam sua vocação e permaneciam. Com isso, Francisco de Paula fundou uma ordem eremítica (Ordem dos Mínimos), que tinha como lema a caridade.

São Francisco de Paula, rogai por nós!




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Paixão e Cruz de Cristo* - HOMILIA DIÁRIA

Paixão e Cruz de Cristo*

Postado por: padrepacheco

abril 2nd, 2010
 
 
A sexta-feira santa é um dia fundado liturgicamente em torno da paixão do Senhor e da sua morte na cruz. Hoje cumpre-se o repetido anúncio de Jesus nos evangelhos sobre a sua morte violenta em Jerusalém. A pergunta é óbvia: por que tinha que ser assim? A resposta mais profunda e válida somente Deus pode dá-la, pois pisamos o terreno insondável da vontade divina e do seu projeto eterno de redenção realizado em Cristo.
Nem Deus Pai nem mesmo Jesus quiseram o sofrimento, a paixão dolorosa e a morte violenta por si mesmas, pois são realidades negativas por si só. A valia da dor, paixão e morte de Cristo radica no significado que recebem de uma finalidade superior: a salvação do homem, a quem Deus ama. Verdade central da nossa fé: tanto amou Deus o mundo que entregou o seu próprio Filho.
Jesus, não obstante, aceita o plano do Pai: não se faça a minha vontade, mas a tua. Este é o motivo e a razão da obediência de Cristo: o querer do Pai, que é a salvação do homem pelo amor que lhe tem. Jesus carrega com a cruz da sua paixão por fidelidade ao Pai e por amor ao homem, isto é, por solidariedade com os seus irmãos. O motivo parece duplo, mas no fundo é único, porque a vontade do Pai é o amor e a salvação do homem.
"Por nós e por nossa salvação", como dizemos no credo, é a razão teológica que a nossa fé nos descobre para explicar e entender toda a vida de Jesus desde a encarnação à sua paixão, morte e ressurreição. A segunda leitura de hoje afirma: "Cristo, apesar de ser filho, aprendeu, sofrendo, a obedecer. E levado à perfeição, converteu-se para todos os que lhe obedecem em princípio de salvação eterna".
O mistério da cruz na vida de Jesus – e, portanto, também na nossa – é revelação máxima de amor, pois não há modo mais verídico de expressar o amor do que dar a vida por aqueles a quem se ama. Pois bem, o poema sublime do amor que é a vida, paixão e morte de Cristo pede de nós uma resposta também de amor. "Nós amamos a Deus porque ele nos amor primeiro. Mas se alguém diz: eu amo a Deus, mas odeia o seu irmão, é um mentiroso, pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Acreditamos e dizemos que a cruz é o sinal do cristão não por masoquismo espiritual, mas porque a cruz é fonte de vida e de libertação total, como sinal que é do amor de Deus ao homem por meio de Jesus Cristo. O amor que testemunha a sua cruz é a única força capaz de mudar o mundo, se nós que nos dizemos seus discípulos seguirmos seu exemplo.
Jesus poderia ter-nos salvo com triunfo, poder e glória; isto é, a partir de fora, como um super-homem. Mas preferiu fazer a partir de dentro da nossa condição humana; ser mais um, demonstrando-o à base de humildade, serviço, obediência e renúncia, em vez de se impor pela categoria e pelo poder. Este segundo é o nosso estilo. Mas Cristo não veio para que o servissem, mas para servir; por isso, renunciando à alegria imediata, suportou a cruz e a ignomínia.
O Senhor convida-nos a segui-lo na autonegação que nos liberta, abraçando a cruz de cada dia, sempre presente de uma outra forma, e da qual inutilmente tentaremos escapar. Saber sofrer por amor é grande sabedoria. O que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á, disse Cristo. O segredo da cruz de Jesus é o amor, e a única maneira de a entender e convertê-la em fonte de vida é amar generosamente Deus e os irmãos.


Padre Pacheco,

Comunidade Canção Nova.

*Cf. B, CABALLERO. A Palavra de cada dia. p. 171-172. Paulus: 2000.

Primeira leitura (Isaías 52,13-53,12) - Liturgia Diária

Primeira leitura (Isaías 52,13—53,12)

Sexta-Feira, 2 de Abril de 2010
Paixão do Senhor


Livro do Profeta Isaías:

13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Segunda leitura (Hebreus 4,14-16; 5,7-9) - Liturgia Diária

Segunda leitura (Hebreus 4,14-16; 5,7-9)

Sexta-Feira, 2 de Abril de 2010
Paixão do Senhor


Carta aos Hebreus:

Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 30) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 30)

Sexta-Feira, 2 de Abril de 2010
Paixão do Senhor


— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim os que me vêem pela rua./ Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!


Evangelho (João 18,1-19,42) - Liturgia Diária

Evangelho (João 18,1—19,42)

Sexta-Feira, 2 de Abril de 2010
Paixão do Senhor


Leitor 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, + segundo João.

Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: "A quem procurais?"
Leitor 1: 5Responderam:
Povo: "A Jesus, o Nazareno".
Leitor 1: Ele disse:
Pres.: "Sou eu".
Leitor1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: "Sou eu", eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:
Pres.: "A quem procurais?"
Leitor 1: Eles responderam:
Povo: "A Jesus, o Nazareno".
Leitor 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: "Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem".
Leitor 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: "Não perdi nenhum daqueles que me confiaste".
Leitor 1: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: "Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?"
Leitor 1: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 2: "É preferível que um só morra pelo povo".
Leitor 1: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Mulher: "Não pertences também tu aos discípulos desse homem?"
Leitor 1: Ele respondeu:
Leitor 3: "Não".
Leitor 1: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:
Pres.: "Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse".

Leitor 1: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 3: "É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?"
Leitor 1: 23Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: "Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?"
Leitor 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 4: "Não és tu, também, um dos discípulos dele?"
Leitor 1: Pedro negou:
Leitor 3: "Não!"
Leitor 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 4: "Será que não te vi no jardim com ele?"
Leitor 1: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 2: "Que acusação apresentais contra este homem?"
Leitor 1: 30Eles responderam:
Povo: "Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!"
Leitor 1: 31Pilatos disse:
Leitor 2: "Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei".
Leitor 1: Os judeus lhe responderam:
Povo: "Nós não podemos condenar ninguém à morte".
Leitor 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 2: "Tu és o rei dos judeus?"
Leitor 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: "Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?"
Leitor 1: 35Pilatos falou:
Leitor 2: "Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?"
Leitor 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui".
Leitor 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: "Então, tu és rei?"
Leitor 1: Jesus respondeu:
Pres.: "Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz".
Leitor 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: "O que é a verdade?"
Leitor 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 2: "Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?"
Leitor 1: 40Então, começaram a gritar de novo:
Povo: "Este não, mas Barrabás!"
Leitor1: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
Povo: "Viva o rei dos judeus!"
Leitor 1: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Leitor 2: "Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum".
Leitor 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Leitor 2: "Eis o homem!"
Leitor1: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Povo: "Crucifica-o! Crucifica-o!"
Leitor1: Pilatos respondeu:
Leitor 2: "Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum".
Leitor1: 7Os judeus responderam:
Povo: "Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus".
Leitor 1: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 2: "De onde és tu?"
Leitor 1: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:
Leitor 2: "Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?"
Leitor 1: 11Jesus respondeu:
Pres.: "Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior".
Leitor 1: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Povo: "Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César".
Leitor 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado "Pavimento", em hebraico "Gábata". 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: "Eis o vosso rei!"
Leitor 1: 15Eles, porém, gritavam:
Povo: "Fora! Fora! Crucifica-o!"
Leitor 1: Pilatos disse:
Leitor 2: "Hei de crucificar o vosso rei?"
Leitor 1: Os sumos sacerdotes responderam:
Povo: "Não temos outro rei senão César".
Leitor 1: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário", em hebraico "Gólgota". 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: "Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus".
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Povo: "Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas sim o que ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus'".
Leitor 1: 22Pilatos respondeu:
Leitor 2: "O que escrevi, está escrito".
Leitor 1: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:
Povo: "Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será".
Leitor 1: Assim se cumpria a Escritura que diz: "Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica". Assim procederam os soldados.
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: "Mulher, este é o teu filho".
Leitor 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: "Esta é a tua mãe".
Leitor 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: "Tenho sede".
Leitor 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: "Tudo está consumado".
Leitor 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Leitor 1: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
Leitor 1: 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Leitor 3: 35Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: "Não quebrarão nenhum dos seus ossos". 37E outra Escritura ainda diz: "Olharão para aquele que transpassaram".
Leitor1: 38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite. Trouxe uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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