sexta-feira, 5 de março de 2010

Padre Marcelo Rossi - Mensagem do dia 05 de Março de 2010 e Terço Bizantino

 
MENSAGEM E TERÇO BIZANTINO


MENSAGEM


Pensando no mais importante


Era uma penitenciária feminina e o grupo de prisioneiras concentrava-se em ampla sala.

Estavam ali a contragosto.

A diretora convidara um orador para proferir uma palestra e tornara obrigatório o comparecimento.

Percebia-se, no grupo, o enfado, os rostos contraídos, a contrariedade.

Pesava o ambiente. A diretora apresentou, em breves palavras, o convidado.

Dando-se conta daquele mal estar, ele começou a contar uma história, permitindo a interferência daquelas mulheres.

O ambiente se modificou, e elas começaram a participar.

Em determinado momento ele perguntou acerca do que seria a coisa mais importante na vida.

Depois de um grande silêncio, uma voz vinda do fundo da sala, disse:

O amor. A liberdade. - arriscou outra.

O dinheiro, a saúde, enumeraram a seguir. O orador ouviu e ouviu.

Quando o silêncio se fez, ele considerou:

Para mim, a coisa mais importante na vida é a paz de espírito.

O amor vem e vai, quando não se tem paz.

Se a liberdade fosse importante, ninguém estaria aqui, pois se faria tudo para não perdê-la.

Aliás, a verdadeira liberdade é interior.

Pode-se estar no cárcere, mesmo inocente.

Pode-se permanecer livre pelas ruas e, no entanto, preso aos vícios e às paixões.

Quanto ao dinheiro... Ele compra muita coisa.

Quase tudo. Menos a paz.

A saúde pode ser perdida pela negligência, pelos excessos, pelas dissipações.

A verdadeira paz dá felicidade, porque decorre de uma conduta reta, sem erros a serem ressarcidos.

Decorre de um coração pacífico, sem mágoas nem paixões.

Finalmente, de uma consciência tranqüila, que é o resultado de outras aquisições.

Jesus nos ensinou a usar as coisas, a ter posses, sem depender delas. Ele lecionou viver o amor sem o corromper.

A resguardar a saúde, a fim de preservá-la.

No entanto, quando se referiu à paz, Ele a deu, afirmando ser uma paz que o mundo não podia dar.

Não era a paz amolentadora da ociosidade, nem a paz fictícia dos homens que assinam tratados e apertam mãos,

sem a promoverem de verdade.

A paz que Ele concede é a que decorre da abnegação, da dedicação ao próximo, da realização do bem.

Essa é a paz que proporciona a felicidade.

Quando acabou, uma paz de felicidade espiritual impregnava o ambiente. Uma musicalidade delicada reinava

nos corações, modificados... Reflexões e pensamentos inundavam aquelas mentes sofridas e atormentadas.

Não se afadigue pela posse das coisas.

Quase sempre quem possui fica possuído pelas coisas que passam a atormentá-lo.

Liberte-se das amarras terrenas.

Permita-se inundar pela paz do cristo, essa que ele oferece aos que o desejam seguir.

E então, você desfrutará do mais importante bem da vida: a paz de espírito.




TERÇO BIZANTINO.


TERÇO BIZANTINO - QUARESMA


Terço Bizantino, uma oração simples que chega ao céu.


( DÉCIMO SÉTIMO DIA )


Terço Bizantino em Vídeo. Assistir


Terço Bizantino em Aúdio. Ouvir




Ouça a Benção do Padre Marcelo Rossi. Ouvir

Amados,Abençoe-vos o Deus Todo-Poderoso o Pai † e o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Paz e bem! Fique com Deus, e Evangelizem!

Padre Marcelo Rossi

São João José da Cruz - Santo do Dia

São João José da Cruz

5 de Março


São João José da Cruz João nasceu no século XVII, e muito cedo descobriu seu chamado a uma consagração total. Pensou na vida sacerdotal, mas percebeu que muitos buscavam o sacerdócio somente para obter honras e diginidades.

João José discerniu melhor, e descobriu que Deus o queria um relgiioso. Assim, partiu para a vida eremítica, segundo a Ordem de São Pedro de Alcântara. Ele viveu uma vida de oração profunda, se alimentando e domirndo somente o necessário.

Recebendo a confiança de seus superiores, foi enviado para Piemonte, em Ávila, para começar um novo Mosteiro. E de maneira braçal, iniciou a construção. Com sua perseverança, a providência divina e a ajuda do povo, construiu o Mosteiro.

Recebeu de Deus o dom dos milagres, e muitos o buscavam. João da Cruz sempre apresentava o Senhor Jesus e levava o povo à oração.

São João José da Cruz, rogai por nós!





Um povo que produza frutos - HOMILIA DIÁRIA

Postado por: padrepacheco

março 5th, 2010
 

A parábola evangélica de hoje mostra a má vontade de alguns lavradores que, por avareza, matam o filho do dono da vinha, no qual está figurado Cristo. A linha narrativa da parábola é clara por si mesma. Tratando de assinalar quem é quem na parábola, torna-se evidente que a vinha é Israel; o dono, Deus; os arrendatários, os chefes do povo judeu; os criados, os profetas; o filho morto, Jesus Cristo, e o castigo de justiça, para além da destruição de Jerusalém e do templo, a entrega da vinha a outros, isto é, a admissão das nações pagãs no Reino de Deus.

A reação dos sumos sacerdotes e dos fariseus mostra já em ação o que Jesus preanuncia em parábola: "Compreenderam que falavam deles; e embora procurassem deitar-lhe a mão, temeram as pessoas, que o tinham por profeta". À medida que avançamos para a Páscoa, vai adquirindo relevo o mistério da Morte e Ressurreição de Cristo, o Filho de Deus feito homem.

A parábola dos vinhateiros homicidas é um compêndio da história da salvação humana por Deus, desde a Sua Aliança com o povo eleito, Israel, até a fundação da Igreja por Jesus, como novo povo de Deus, passando pelos profetas e o próprio Cristo, que anunciou o Reino de Deus e foi constituído pedra angular de todo o plano salvador, mediante o Seu mistério pascal de Morte e Ressurreição.

Nesta perspectiva histórico-salvífica há dois momentos altos que a parábola realça na redação de Mateus que hoje lemos: a) o filho do dono é arrastado da vinha e morto fora desse lugar pelos arrendatários malvados e avarentos. Essa alusão manifesta a Morte de Jesus no Gólgota, fora das muralhas de Jerusalém. b) a menção final da pedra, primeiro rejeitada e logo convertida em pedra angular do edifício, segundo o salmo 118, foi uma passagem preferida pelo Novo Testamento para se referir a Cristo, o Senhor ressuscitado e glorioso. Por isso é provável que este ponto seja uma edição posterior da comunidade, tradição consignada pelos três sinóticos.

A projeção eclesial é o segundo ponto culminante com que Mateus enriquece, com marcada intenção, a lição da parábola. Fiel ao seu objetivo catequético sobre o novo povo de Deus, que é a comunidade cristã, enfatiza a missão da Igreja dentro do marco da história da salvação: "O Reino dos céus vos será tirado e será dado a um povo que produza frutos". Desta forma desloca a atenção desde a imagem inicial da vinha até o Reino de Deus, que é confiado à Igreja. A vinha, que começou representando Israel, conclui significando tanto o novo Israel, a Igreja, como o Reino de Deus.

Na sua reflexão pascal a comunidade cristã primitiva entendeu a parábola como uma advertência de Cristo também para si própria. Trata-se de um convite do Senhor a dar fruto segundo Deus, uma vez que se nos confiou a vinha, o Reino, para um serviço fiel e fecundo. A fé, o culto e a oração devem plasmar-se em frutos para não frustrar as esperanças que o Senhor pôs em nós nesta hora do mundo, um tempo de vindima e colheita de Deus.

A nossa eleição como povo consagrado a Ele não deve ser motivo de orgulho puritano e estéril, mas de fértil responsabilidade cristã. É assim como devemos hoje aplicar-nos a esta parábola para que a Escritura seja eficaz em nós: com espírito de revisão e conversão quaresmal. Assim seremos um povo que produz fruto.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

Primeira leitura (Gênesis 37,3-4.12-13a.17b-28) - Liturgia Diária

Primeira leitura (Gênesis 37,3-4.12-13a.17b-28)

Sexta-Feira, 5 de Março de 2010
2ª Semana da Quaresma

Leitura do Livro do Gênesis.

3Israel amava mais a José do que a todos os outros filhos, porque lhe tinha nascido na velhice. E por isso mandou fazer para ele uma túnica de mangas longas. 4Vendo os irmãos que o pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no e já não lhe podiam falar pacificamente.
12Ora, como os irmãos de José tinham ido apascentar o rebanho do pai em Siquém, 13adisse Israel a José: "Teus irmãos devem estar com os rebanhos em Siquém. Vem, vou enviar-te a eles".
17bPartiu, pois, José atrás de seus irmãos e encontrou-os em Dotaim. 18Eles, porém, tendo-o visto ao longe, antes que se aproximasse, tramaram a sua morte. 19Disseram entre si: "Aí vem o sonhador! 20Vamos matá-lo e lançá-lo numa cisterna, depois diremos que um animal feroz o devorou. Assim veremos de que lhe servem os sonhos".
21Rúben, porém, ouvindo isto, disse-lhes: 22"Não lhe tiremos a vida"! E acrescentou: "Não derrameis sangue, mas lançai-o naquela cisterna do deserto, e não o toqueis com as vossas mãos". Dizia isto, porque queria livrá-lo das mãos deles e devolvê-lo ao pai. 23Assim que José chegou perto dos irmãos, estes despojaram-no da túnica de mangas longas, pegaram nele 24e lançaram-no numa cisterna que não tinha água. 25Depois, sentaram-se para comer. Levantando os olhos, avistaram uma caravana de ismaelitas, que se aproximava, proveniente de Galaad. Os camelos iam carregados de especiarias, bálsamo e resina, que transportavam para o Egito. 26E Judá disse aos irmãos: "Que proveito teríamos em matar nosso irmão e ocultar o seu sangue? 27É melhor vendê-lo a esses ismaelitas e não manchar nossas mãos, pois ele é nosso irmão e nossa carne". Concordaram os irmãos com o que dizia. 28Ao passarem os comerciantes madianitas, tiraram José da cisterna, e por vinte moedas de prata o venderam aos ismaelitas: e estes o levaram para o Egito.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 104,6-21) - Liturgia Diária

Salmo (Salmos 104,6-21)

Sexta-Feira, 5 de Março de 2010
2ª Semana da Quaresma

— Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!
— Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!

— Mandou vir, então, a fome sobre a terra e os privou de todo pão que os sustentava; um homem enviara à sua frente, José que foi vendido como escravo.
— Apertaram os seus pés entre grilhões e amarraram seu pescoço com correntes, até que se cumprisse o que previra, e a palavra do Senhor lhe deu razão.
— Ordenou, então, o rei que o libertassem, o soberano das nações mandou soltá-lo; fez dele o senhor de sua casa, e de todos os seus bens o despenseiro.


Evangelho (Mateus 21,33-43.45-46) - Liturgia Diária

Evangelho (Mateus 21,33-43.45-46)

Sexta-Feira, 5 de Março de 2010
2ª Semana da Quaresma

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: 33"Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro. 34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos.
35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. 36O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando: 'Ao meu filho eles vão respeitar'.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!' 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, que fará com esses vinhateiros?"
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: "Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo".
42Então Jesus lhes disse: "Vós nunca lestes nas Escrituras: 'A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?" 43Por isso eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos. 45Os sumos sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava falando deles. 46Procuraram prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um profeta.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
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